mãos que esperam e desesperam pela tua mão
ergo o olhar para o azul e lá me encontro
perdido num infinito mar de esperança
procuro-te qual vagabundo sem rumo
por entre as densas nuvens do desejo
voando por esse céu que me limita
mas não te alcanço
queria beber no teu corpo de água
toda a primavera que adiei
saborear a tua frescura
e renascer dentro dos teus olhos
queria ser o que sempre fui e não viste
e abrir as minhas mãos vazias
onde cabe todo o mundo que és tu
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